Cosme José da Silva
Nossa estrela deste mês é o Cosme do Bar da Piscina, natural da cidade de Verdejante em Pernambuco, foi ajudante de cozinha em uma Adega no Largo do Arouche, no ano de 2003 ingressou como garçom na Lanchonete e Restaurante Gugagula no ATC e em 2006 se tornou o proprietário do conhecido Bar da Piscina.
Cosme José da Silva ou mais conhecido como Cosme, 58 anos tem origem humilde, deixou sua cidade Verdejante em Pernambuco aos 20 anos de idade, rumo a São Paulo e com vontade de crescer na vida. Sem conhecer ninguém chegou a morar em uma pensão com 4 e até 5 pessoas. Seu primeiro emprego em São Paulo foi em uma adega, no Largo do Arouche, como ajudante de cozinha, neste lugar chegou a lavar panela, preparou porções e com muita determinação após algum tempo se tornou garçom e por fim, tornou-se o segundo chef do estabelecimento. Após 10 anos de dedicação e trabalho, Cosme decidiu montar sua própria lanchonete, na Avenida São João em São Paulo. A vinda para Barueri foi por influência da família que já morava na cidade e o incentivou a comprar um terreno. Com a construção da sua casa, Cosme viu suas economias chegarem ao fim e foi então que apareceu a oportunidade de trabalhar no Restaurante Gugagula, em 2003 no Alphaville Tênis Clube onde foi garçom durante 3 anos. Com seu jeito sempre educado, simpático e carismático, logo ganhou a amizade dos associados, principalmente pelo seu famoso bordão: patrãozinho. “Como eu não sabia o nome deles e ficava sem jeito de perguntar o nome, então passei a chama-los de patrãozinho ou patroazinha, o bordão pegou e continua até hoje”. – relata.
Nesta mesma época, recebeu o convite para ser gerente através do dono do Alfatem (antigo bar da piscina). A equipe era formada apenas por 1 garçom, 1 copeiro, 1 chapeiro, 1 caixa e 1 gerente que seria ele. Três anos depois, o dono do estabelecimento quis deixar o espaço e apresentou Cosme aos diretores da época, indicando ele para assumir o espaço em seu lugar. O acordo era para que Cosme ficasse 3 meses em regime de experiência e o resultado pode ser conferido até hoje. “Na época o bar era muito fraco e sem movimento, foi quando vi que eu era o cabeça e tinha que colocar a mão na massa”. – diz.
O Bar da Piscina se tornou um dos espaços mais frequentados e conhecidos de nosso clube, com uma visita privilegiada em frente a nossa Piscina Externa e com cardápio variado de pratos, lanches e porções, além de sediar diversos eventos. Um dos maiores sucessos do local é a Noite Árabe. “Quando eu vim pra cá, era comida japonesa e prato à la carte e a partir disso, eu tive a ideia de montar o Buffet Árabe junto com meu irmão, mas sem as esfihas, depois que percebi que era necessário ter mais opções, pois nem todo mundo gosta de comida árabe. Geralmente em uma quinta-feira movimentada fazemos por volta de 1300 a 1500 esfihas, além das encomendas que recebemos para viagem”. Ingredientes como o clima agradável e a fartura são alguns dos motivos do sucesso do espaço, além do bom atendimento. Para o empresário, se você tratar bem o associado ele terá uma ótima impressão e irá compartilhar com os colegas e os familiares e com isso terá como resultado o aumento do movimento.
Em 2018, junto com sua esposa Márcia, Cosme tornou-se associado do ATC, motivado pela sua filha de consideração, uma menininha de 7 anos de idade que tinha vontade de participar das atividades do clube e agora com o título, a criança se diverte na piscina sob os olhos atentos do pai orgulhoso que a observa.
Quando foi perguntado sobre a importância do ATC na sua história de vida e para sua família, Cosme foi simples e direto. “Sobre o ATC eu só posso agradecer. Me lembro quando o Bar da Piscina pegou fogo, eles me ajudaram, sempre me apoiaram, fique até com medo de perder o lugar, não possofalar do ATC, neste ponto eles foram muito gentis comigo, isso aqui pra mim é o meu lazer, posso considerar que é o lugar que eu trabalho, que eu me divirto, é a minha segunda casa, ou melhor, a minha primeira, pois só vou para casa dormir, fico mais aqui do que em casa, então só posso agradecer, não posso falar mal desta casa”.
*Reportagem publicada em novembro/2019.