Angela Marsola
Nossa estrela desta edição é Angela Mascarenhas Marsola, nascida em São Paulo, capital, mãe de 2 filhas, associada há 37 anos, conselheira, psicóloga e se tornou uma das pessoas responsáveis pelo início do Beach Tennis em nosso clube, auxilia o Departamento Geral de Esportes em assuntos como reuniões da ACESC, Interclubes, ajuda a propor maneiras de realizar as seletivas nos campeonatos, entre outros assuntos relacionados a modalidade. Além disso, se divide sendo atleta da categoria Profissional e empresária da melhor dupla feminina de Beach Tennis.
- Há quantos anos você é associada do ATC e como chegou ao clube?
Sou sócia do ATC desde 1984, ano em que me mudei para Alphaville com minha família, eu tinha 3 anos de idade e nós fomos um dos primeiros moradores da região e desde então nos tornamos sócios do clube.
- Qual foi o primeiro esporte que teve contato?
Foi aos 11 anos de idade com o Handebol e no mesmo período fiz parte da equipe competitiva do clube.
- Como começou a sua história no Beach Tennis?
Uma amiga sócia do clube chamada Paula Taberner sempre aparecia em minhas aulas de Tênis e tentava me convencer de deixar de jogar o esporte e começar a praticar o Beach Tennis. No início comecei sem expectativa nenhuma, quando percebi já faziam 3 anos que estava cuidando do Beach Tennis do ATC, envolvida com as atletas Raffa Miiller e Patty Diaz (dupla nº 1 do mundo), além de estar treinando todos os dias e participando de diversos Torneios.
Hoje sou atleta profissional, cuido da carreira desta dupla e procuro ajudar sempre todos em prol da evolução deste esporte.
- A modalidade do Beach Tennis em nosso clube tem se destacado em diversas competições externas nos últimos anos, apesar de sermos um clube de lazer, temos um grande potencial competitivo. Qual é a sua visão sobre isto?
Temos muito potencial competitivo no ATC com vários atletas capacitados e hoje sendo conselheira estou lutando para que isso continue.
- Quais são seus planos futuros envolvendo o Beach Tennis?
Quero continuar evoluindo como atleta e continuar exercendo minha profissão como psicóloga, tenho alguns projetos para ajudar na consolidação do esporte aqui no Brasil e no mundo. Estamos em um momento bastante delicado em nosso país, pois além de ser um esporte novo, nas academias onde estão abrindo turmas da modalidade, as turmas estão lotando, temos milhares de pessoas jogando com pouco controle diante disso tudo.
- Como você está conciliando a prática deste esporte neste momento de pandemia?
O “boom” deste esporte foi na pandemia, é absurdo o aumento no número de participantes, pois em todos os clubes e academias, o Beach Tennis era um dos únicos esportes permitidos por ser realizado em local aberto e no ATC foi o 1º esporte que retornou. Em minha casa eu tenho uma quadra, então eu não parei de jogar em momento nenhum na pandemia, pelo contrário, me fez evoluir. A maioria das pessoas conheceram o beach tennis e começaram a praticar na pandemia, mesmo com a redução dos torneios as pessoas optaram por ele por ser o único disponível nas academias e nos clubes.
- Mudando de esporte, você mencionou que jogava Tênis, qual a diferença entre o Tênis e o Beach Tennis, além do espaço?
O Beach Tennis é leve, alegre, social e fácil de brincar. Para evoluir como atleta competitivo é preciso foco, determinação e principalmente um bom professor, você joga ouvindo música com pessoas em volta, até mesmo no competitivo de alto rendimento é bem mais leve. No Tênis é diferente, não pode conversar, é um silencio total com muita concentração e muito foco.
- Há algum atleta que você se espelhe e tenha como ídolo?
Tenho 2 atletas que são a Patty Diaz e Rafa Miiller com quem trabalho hoje, elas são nº 1 e 3 do mundo no Beach Tennis.
- O que você pode dizer como incentivo aos associados mais novos que estão iniciando a prática do Beach Tennis no ATC?
Que joguem muito, se possível tragam suas famílias para jogar, que participem de torneios e façam aula com um bom professor para evoluir.
- Hoje você é Conselheira, nos fale mais sobre essa experiência.
Entrei no Conselho de Administração para dar visão como mãe e atleta e em paralelo a isso, tornar o clube mais competitivo de uma maneira geral.
- Neste ano o ATC completa 45 anos, como é a relação de sua família com o Clube?
Meus pais são sócios do ATC desde 1984, mas eles não frequentam muito o clube e minhas irmãs moram fora do Brasil, desde os meus 3 anos de idade eu venho ao clube. Eu tenho 2 filhas e elas fazem aulas de dança, a Manuela de 8 anos faz balé e a Rafaela de 12 faz Street Dance.
*Reportagem publicada em agosto/2021.